O Banco de Cabo Verde vai encaixar mais de 3,2 milhões de euros com a venda ao Estado da sua antiga sede, bem como de outro edifício no centro da Praia e seus equipamentos, conforme avança o relatório e contas da instituição referente ao ano passado.
O valor das propriedades, segundo a Lusa, já havia sido fixado por peritos da própria instituição e outros independentes. O documento refere que, de acordo com a escritura pública, “o valor em dívida é remunerado à taxa de 3,00% ao ano e amortizável em dez prestações anuais e consecutivas, com início em 2024.
Nas antigas instalações do Banco Central de Cabo Verde encontram-se já em funcionamento os ministérios, do Turismo e Transporte e do Comércio e Energia, depois da mudança do BCV para a sua sede, projectada pelo arquitecto Siza Vieira e inaugurada no dia 11 de Fevereiro de 2021. Ficam ainda por ocupar, o edifício do Arquivo, também localizado no centro da Praia.
Com seis pisos e um terraço, sem contar com a cave o rés-do-chão, a edifício da nova sede do Banco de Cabo Verde, construído com recurso ao Fundo de Pensões dos trabalhadores da própria instituição – cedido em regime de leasing financeiro, é considerado o mais moderno do país.
O banco vai pagar a pensão mensal dos beneficiários ao Fundo de pensões e só deverá receber, a custo zero, o edifício quando saldar a dívida.
O relatório e contas de 2021 avança ainda que 21,8 milhões de euros é o custo que estava previsto para a construção da nova sede do Banco Central de Cabo Verde.
Jaime Pedro