A balança comercial entre os Estados Unidos e Angola até Setembro deste ano é favorável ao país africano em mais de 810 milhões de dólares, segundo dados oficiais do governo norte-americano.
De acordo com o organismo norte-americano equivalente ao Instituto Nacional de Estatística, nos últimos cinco anos o saldo das trocas comerciais foi sempre favorável a Angola, e este ano continua.
O petróleo influencia decisivamente a evolução da balança comercial, que atingiu o valor mais desequilibrado em 2022, quando as exportações angolanas superaram as importações dos EUA em quase 950 milhões de dólares.
“Angola é, na África subsaariana, o terceiro maior mercado de exportações para os EUA”, lê-se numa análise da Casa Branca às relações entre os dois países, na qual aponta que “as exportações norte-americanas para Angola incluem máquinas, aviões, aves e produtos de ferro e aço”, enquanto as compras dos Estados Unidos da América (EUA) a Angola são essencialmente compostas de crude.
Os investimentos dos EUA em Angola, diz a Lusa, recaem em vários sectores, desde a aviação até aos transportes, mas é o projecto do Corredor do Lobito que ficará com a maior parte dos investimentos previstos para os próximos anos, e que por isso estará no centro da agenda da visita do Presidente cessante dos Estados Unidos, Joe Biden, de 02 a 04 de Dezembro a Luanda.