O Banco Angolano de Investimentos (BAI) e o Banco Caixa Geral de Angola (BCGA) “foram cotados por obrigação do Governo”, afirmou o economista Carlos Rosado de Carvalho, em resposta à uma questão da Forbes África Lusófona, durante o lançamento da 17ª edição do Global Management Challenge (GMC).
“Eles não queriam ser cotados. Eles estão cotados porque foram forçados. Os do BAI ainda tentaram invocar o direito de preferência. Por exemplo, no Banco Caixa Geral de Angola houve um direito de preferência para os antigos accionistas. Não queriam ser contados. Não há negociação”, argumentou.
De acordo com o também jornalista e docente universitário, a percentagem de acções que estão verdadeiramente distribuída para o público “é uma coisa muito pequena”, enfatizando que “se não há movimento as pessoas não investem”.
O BAI, maior banco por activos no mercado, foi a primeira empresa angolana a ser cotada em bolsa, em 2022. Com 157 agências espalhadas pelo país, empregava até Dezembro do ano passado 1 909 colaboradores e possuía uma carteira de 2 375 365 clientes activos.
Já o Banco Caixa Geral Angola, foi a segunda empresa a entrar na bolsa angolana, com uma oferta pública inicial de 25% das acções detidas pela Sonangol.