O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) reuniu cerca de 31 representantes de Organizações da Sociedade Civil (OSC), no primeiro Open Day (Dia Aberto), com propósito de discutir questões relacionadas com emprego dos jovens, transição energética e apoio à agricultura e a economia marinha de São Tomé e Príncipe.
O representante do BAD para São Tomé e Príncipe, Pietro Toigo, durante o Open Day, reiterou o compromisso da instituição em se envolver com a sociedade civil da nação insular na implantação das cinco prioridades estratégicas (“High 5”) do Banco rumo ao crescimento e desenvolvimento inclusivo e sustentável do país.
Segundo uma nota a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso, a discussão serviu de oportunidade para se receber o feedback que orientará as escolhas estratégicas à medida que a estratégia do país é desenvolvida e finalizada.
Por sua vez, o director de Planeamento e Estudos Económicos no Ministério do Planeamento, Finanças e Economia Azul, Lindley de Jesus, disse que o Governo não pode alcançar um desenvolvimento completo e inclusivo sem a contribuição da sociedade civil, realçando que o papel da OSC não só apoia o governo como também o responsabiliza, como parte do seu papel de supervisão.
A gestora da Sociedade Civil e Envolvimento da Comunidade no Banco, Zeneb Toure, que também esteve na ocasão, fez saber que o BAD estava ansioso para saber mais sobre como a sociedade civil está envolvida nas várias iniciativas de desenvolvimento e como estas reforçam a realização da agenda de desenvolvimento nacional do país e as cinco prioridades estratégicas do Banco.
Zeneb Toure reconheceu o papel crítico que as OSC desempenham na promoção da prestação de serviços, ajuda humanitária, boa governação, transparência, responsabilidade, protecção social, estando concentradas numa agenda de desenvolvimento centrada nas pessoas, esperando que através deste intercâmbio, o BAD e as OSC colaborem mais na abordagem dos desafios de desenvolvimento do país.
Já o Oficial Superior das OSC no Banco, Martha Njeri Kinyoho, apresentou a forma como o BAD se envolve com as OSC, num painel de discussão, destacando estudos de casos sobre alguns projectos em curso, nomeadamente, o de agricultura e desenvolvimento rural PRIASA II, um projeto financiado pelo Banco no sector agrícola.