Aviso 10 do BNA já garantiu 1,2 mil milhões USD ao sector real da economia

Cerca de 1,2 mil milhões de dólares é o valor já mobilizado para o apoio ao sector rela da economia, desde que o Banco Nacional de Angola (BNA) instituiu o Aviso número 10, que obriga os bancos comerciais a concederem crédito à economia, no mínimo de 2,5% da carteira de activos. “Nós conseguimos mobilizar cerca…
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Governador do Banco Nacional de Angola garante que metade do crédito que é hoje concedido ao sector real da economia provém do Aviso que obriga os players a destinarem 2,5% dos activos para este fim.
Economia

Cerca de 1,2 mil milhões de dólares é o valor já mobilizado para o apoio ao sector rela da economia, desde que o Banco Nacional de Angola (BNA) instituiu o Aviso número 10, que obriga os bancos comerciais a concederem crédito à economia, no mínimo de 2,5% da carteira de activos.

“Nós conseguimos mobilizar cerca de 1,2 mil milhões de dólares para o apoio ao sector real da economia. Metade do crédito que é hoje concedido ao sector real da economia é ao abrigo do Aviso 10 do Banco Nacional de Angola”, avançou esta semana, em conferência de imprensa, o governador do banco central angolano, José de Lima Massano, tendo considerado o referido aviso “um caso de sucesso”.

No que se refere à actividade financeira, comparativamente a Dezembro de 2021, destacou o crescimento em 7,1% do stock de crédito concedido em moeda nacional, apesar da preocupação com o crédito malparado que se situa em 21%.

O governador do BNA disse ainda que, não obstante as incertezas sobre a economia internacional e potencial impacto sobre a economia nacional, a perspectiva de crescimento da actividade económica no país “é positiva”, tanto para último trimestre do corrente ano, como para 2023.

Por outro lado, Massano deu a conhecer que o Comité de Política Monetária do banco central mantém a perspectiva de que a taxa de inflação, no final do ano em curso, se fixará abaixo da previsão inicial de 18%, caminhando para o objectivo de um dígito no médio prazo.

“Nós devemos terminar o ano (2022), seguramente, com uma taxa de inflação abaixo de 18%”, prognosticou o número um do Banco Nacional de Angola.

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