Presidente da Associação Portuguesa de Bancos, Fernando Faria de Oliveira assegura que os bancos estão mais sólidos e melhor preparados para eventuais problemas futuros, mas deixa o alerta de que as gigantes tecnológicas estão prontas para o braço de ferro na conquista de clientes.
Quanto à exposição ao crédito pessoal e à habitação, outro receio latente quando se analisam os dias actuais da banca, o ex-banqueiro diz que os comportamentos mais desenfreados da banca registados ao longo deste século não são repetíveis.
Os repercussão dos juros negativos nos contratos de crédito à habitação, o encerramento de balcões e despedimentos de mais de 10 mil funcionários desde a implosão do Banco Espírito Santo e o próprio impacto do BES sobre a reputação e a situação futura da banca portuguesa, são temas aprofundados numa grande entrevista nesta edição em que Faria de Oliveira fala ainda da má reputação que teima em não aliviar o sector.