Onze artistas de nove países vão juntar-se a outros 15 cabo-verdianos para a 10.ª edição do Atlantic Music Expo (AME), a maior feira de música do arquipélago, que este ano homenageia os fundadores e segundo a organização, está orçada em 21 milhões de escudos, cerca de 190 mil euros.
Os artistas foram apresentados em conferência de imprensa, na cidade da Praia, por Augusto Veiga, diretor-geral do AME, evento cultural com uma vertente profissional que acontece de 01 a 04 de Abril.
De Cabo Verde, vão actuar nos palcos montados no centro histórico da capital Gabriela Mendes, Kátia Semedo, Elly Paris, Gerson Spencer, Quarteto Ano Nobu + 1, Sisal, Zubikilla Spencer, Maura, Manu Reis, Sté Mandela, Primitive, George Tavares, Berlock, Dj Saramawashi e Dj Axel.
A estes juntam-se 11 artistas e grupos estrangeiros, designadamente, Giuliano Gabriele (Itália), Ana Setton, Camila Reis e Dend (Brasil), Brown Rice Family (Japão/Estados Unidos), Luís Caracol e Dj Danykas (Portugal), Klaudio Hoshai (Angola), Jocelyn balou et Borumba (RDCongo), Insólito Universo (Venezuela) e Le.Panda (Canadá).
São ainda esperados na capital cabo-verdiana jornalistas de 17 nacionalidades e produtores de 23 países diferentes, entre eles, e pela primeira vez, uma delegação da Jordânia, avançou o diretor-geral da AME.
A organização, segundo a Lusa, vai homenagear nesta edição os fundadores, em 2013, da maior feira internacional de música do arquipélago, entre eles o actual Presidente da República, José Maria Neves, que era à data primeiro-ministro, e o actual primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, então presidente da Câmara Municipal da Praia.
Também vão ser homenageados o antigo e o actual ministro da Cultura, Mário Lúcio Sousa e Abraão Vicente, respetivamente, bem como patrocinadores, parceiros técnicos e órgãos de comunicação social.
“Achamos que é nosso dever homenagear os precursores do projecto”, explicou Gugas Veiga.
Além das actuações em quatro palcos, no Plateau, centro histórico da Praia, o AME vai ter a tradicional feira de produtos cabo-verdianos, workshops e conferências sobre temas como “a sustentabilidade dos eventos culturais” e a “formalização do setor artístico”.
O director adiantou ainda que, este ano, o AME teve um recorde de candidaturas de 43 países, “mostrando a mesma pujança” do evento em 2019, antes da suspensão de dois anos devido à pandemia da Covid-19. “Sentimos que vai ser uma edição muito boa”, pespectiva Gugas Veiga.