A Bienal de Luanda 2021 realizar-se-á este mês com objectivo de promover a contribuição das artes, da cultura e do património para uma paz duradoura, durante quatro dias. O evento acontece de 27 a 30 de Novembro e conta nesta edição com envolvimento dos jovens como actores de transformação social para a prevenção de conflitos.
Segundo uma nota de imprensa da Coordenação do Comité Nacional de Gestão do evento, “África e as suas diásporas face aos conflitos, crises e desigualdades e explorar o potencial dos oceanos para o desenvolvimento sustentável e a paz, completam os objectivos da Bienal, segundo a nota de imprensa”.
A organização refere que a arte, cultura e património como instrumentos do continente africano que os africanos querem, são o pretexto para a capital angolana receber, a segunda edição da Bienal de Luanda.
Por conta da pandemia da Covid-19, a Bienal será realizada de forma híbrida. “Já foi desenvolvida uma plataforma tecnológica que permitirá a transmissão em tempo real, tanto de Luanda para fora, como de outros países africanos que partilharão também os eventos realizados localmente, com tradução simultânea nas três línguas de trabalho definidas: português, inglês e francês e, no caso angolano, para a imprensa do país, nas línguas nacionais”, lê-se no comunicado.
Sob o tema central “Arte, Cultura, Património: Alavancas para a África que Queremos”, a Bienal terá “espaços de reflexão, de exposição e de difusão de criações artísticas, boas práticas, ideias e saberes relacionados com a cultura de paz”, conforme a nota de imprensa.
Moussa Faki Mahamat, presidente da Comissão da União Africana, numa declaração a propósito do evento, destacou a importância de nesta segunda edição da Bienal “se estender o evento a outros importantes actores da paz em prol de maior coesão e eficiência”.
De realçar que o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, tem prevista uma deslocação a Luanda para participar na Bienal de Luanda.