Teve início, há dias, na Guiné-Bissau, o Primeiro Festival de cinema da União Europeia (EU) na Guiné-Bissau, inserido nas celebrações da quinzena dos direitos humanos no país, com destaque para a exibição de uma curta e uma longa-metragem sobre os direitos das mulheres.
O festival, que vai correr simultaneamente no centro cultural francês e no Centro Cultural Português, arrancou com a curta-metragem “Une Sour”, realizada em 2018 por Delphine Gerard, e a longa-metragem “I Doula Tis” (2018) de Nicos Labôt.
Segundo a embaixadora da UE, Sónia Neto, “em parceria com o Centro Cultural Franco Bissau-Guineense e com o Centro Cultural Português, a delegação da União Europeia decidiu dedicar esta primeira edição aos direitos humanos e integrá-la nas comemorações da quinzena dos direitos humanos, uma das mais importantes manifestações culturais e de reflexão no país”.
A diplomata considerou a cultura, no caso o cinema, como um “excelente” veículo para aproximar os valores e princípios que unem os povos, a luta pela paz e reconciliação, pela democracia e pelos direitos humanos.
“Só podemos enfrentar desafios globais, se unirmos as nossas forças e as nossas nações, porque os direitos humanos não são uma conquista individual, mas sim um desafio global que devemos enfrentar coletivamente”, Sónia Neto.