As autoridades estão a abrir as fronteiras aos turistas, e no sector já se anseia pelo resultado da prometida facilitação de vistos. Na AAVOTA, Associação das Agências de Viagens e Operadores Turísticos de Angola, trabalha-se internamente, designadamente a promover o Turismo junto dos alunos do ensino básico e a sensibilizar os agentes turísticos para a arte de bem receber, e também no exterior. Foi na cena internacional, na Bolsa de Turismo de Lisboa, que a FORBES entrevistou Catarina Oliveira, presidente da direcção da associação.
A economista conta como está a “trabalhar com todos os parceiros, com as empresas, operadores de turismo e agências de viagens dos países da lusofonia para que possamos fazer movimentação de turistas a nível desta região”. A entidade vai trabalhar para “facilitar a entrada de outros parceiros, por exemplo portugueses ou brasileiros, que queiram entrar em Angola, e vice-versa. Vamos abrir a nossa porta a todos os países e os outros também vão abrir. O que queremos é vender os nossos países e produtos a nível da lusofonia”, explica a dirigente.
Entre os temas abordados nesta entrevista exclusiva estão, entre outros, também a relação com as companhias aéreas, a segurança dos turistas e o repatriamento de capital dos investidores internacionais. Nestas páginas poderá ainda ler como o secretário de Estado da Hotelaria e Turismo, José Guerreiro Primo, observa o momento que o sector vive e que démarches está o Executivo a promover para tornar o país cada vez mais atractivo para quem decide passear em Angola.