Antigo primeiro-ministro são-tomense, Joaquim Rafael Branco, lançou na capital do país a sua nona obra literária intitulada “Abraços nos Caminhos da Vida”, que retrata a história de amor entre dois jovens, um são-tomense e uma portuguesa.
“Eles se afastam e depois se reencontram, e depois se perdem porque ele morre e ela tem de enfrentar uma vida de anseio com um filho que perdeu o pai e isso causa-lhe muita dor, muito sofrimento, mas apesar de tudo isso, ela tem a capacidade de regenerar” explica o autor.
Na obra de 150 páginas a mãe é acusada pelas pessoas de não amar o seu filho porque o deixou para prosseguir os seus estudos. O autor procura, ao longo da história, tentar mostrar como essa mãe, 15 anos depois, vai à procura do filho para recuperar o seu amor.
“A obra leva os leitores a entenderem que o amor de mãe implica muitas renúncias e muitas vezes não damos conta disso. Nós somos injustos, no sentido que não reconhecemos toda a dimensão do amor das nossas mães, todo sacrifício, todas as renúncias”, refere o escritor.
O livro retrata ainda as diversas facetas do amor e a maneira como nós o entendemos.
Segundo Rafael Branco, há muitos abraços. “Há abraço de alegria, há abraço de dor e abraço de compaixão. A minha tese é que devemos abraçar a vida na sua totalidade. O primeiro abraço é o mais importante, pois é o abraço que nós damos a nós próprios, o amor por nós”, realça. “Abraços nos Caminhos da Vida” levou um ano para estar concluído e “foi inspirado na própria vida”, diz o autor.
“Eu fiquei maravilhada quando li o livro, já estamos habituados a grandes obras por parte do autor, Rafael Branco, e esta obra ‘Abraços nos Caminhos da Vida’ vem comprovar mais uma vez a qualidade da sua escrita. Trata-se de um romance, é uma história encantadora, com algum ‘suspense’ e fiquei bastante encantada”, considerou Taiye Rita, a quem coube apresentar a obra.
Joaquim Rafael Branco tem vários trabalhos em carteira e espera para o ano lançar mais uma obra intitulada “Nas margens da vida”. Entre as obras já publicadas, destacam-se “Makuta”, “Antigamente lá na Roça”, “Fragmentos de um Sonho Vivido”, “Lévelengue – As Gravanas de Gabriela”, “Fragmentos de uma Vida Sonhada”, “Cinco Poemas e uma Canção” e “um ensaio sobre o desassossego e a esperança”.