A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) de Angola assinou esta semana, em Luanda, três acordos de cooperação técnica e científica com a Universidade Agostinho Neto (UAN), Universidade Católica de Angola (UCAN) e com o Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC).
Os acordos rubricados com as três instituições de ensino superior, durante a 4ª edição da Conferência e Exposição Angola Oil & Gas 2023, têm como objectivo a criação de um programa de cooperação para suporte técnico à ANPG, no âmbito do desenvolvimento e produção energética (petróleo, gás e energias renováveis, designadamente biocombustíveis), investigação científica, capacitação do capital humano através de um programa de formação composto por licenciaturas, mestrados e doutoramentos, projectos e outros serviços “vantajosos para as partes envolvidas”.
O acordo visa ainda identificar e criar as condições necessárias para a realização de estudos e pesquisas sobre temas definidos pelas partes, desenvolver e implementar o plano de formação, disseminar o conhecimento obtido com a realização de experiências ao abrigo deste protocolo, com vista à promoção da investigação científica, “cujos resultados devem ser publicados em conformidade com as prerrogativas específicas estabelecidas pelas revistas científicas, fazem parte das acções a desenvolver com celeridade”.
Na ocasião, o presidente do conselho de administração da ANPG, Paulino Jerónimo, sublinhou a importância da cooperação entre a concessionária nacional e as instituições de ensino, com vista a aproximação entre o mercado de trabalho e os quadros disponíveis no mercado, mas também, e sobretudo, “no apoio consistente à investigação científica que deve apoiar sistematizadamente” a actividade do sector petrolífero nacional.
“O sector petrolífero depende de processos de investigação contínuos e de formação especializada. Podermos trabalhar com entidades de ensino angolanas. Neste âmbito, é para nós um motivo de satisfação acrescida e uma mais-valia considerável para a assumpção da expertise nacional num dos sectores mais relevantes da nossa economia”, referiu Paulino Jerónimo.