O volume de negócio do sector petrolífero em Angola deverá registar um crescimento de 40%, podendo ascender para mais de 60 mil milhões de dólares, nos próximos cinco anos, adiantou o director de negociações da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG).
“Este crescimento tem a ver com o volume de custos despendidos para a elevação das actividades petrolíferas, como exploração, desenvolvimento, operações, bem como actividades administrativas”, explicou Alcides Andrade, à margem do roadshow para adjudicação de 12 Blocos petrolíferos na Bacia Terrestre do Baixo Congo e do Kwanza, realizado nesta Segunda-feira, 19, em Luanda.
De acordo com o responsável, a nível do sector petrolífero, “Angola é um país conhecido com um ambiente de negócio que apresenta estabilidade legal, contratual e fiscal, com uma taxa de sucesso de 30% nas suas oportunidades”.
Alcides Andrade fez saber, por outro lado, que nos últimos anos o governo angolano tem implementado um conjunto de reformas, no sentido de ter um sector mais atractivo e competitivo e ser um local de escolha para os investidores.
“Em função da dinâmica do mundo, nós temos estado a olhar para os aspectos competitivos do nosso sector, em relação aos outros, incorporando variações ligeiras nos termos contratuais para assegurar que, eventualmente, tenhamos as condições muito focadas no retorno e recuperação do investimento para os investidores”, assegurou.