Angola procura o melhor modelo de gestão de dados do sector petrolífero, uma prioridade na agenda da ANPG – Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, sendo que o país gasta anualmente cerca de seis milhões de dólares nesta área, segundo Lúmen Sebastião, diretor do gabinete de gestão de dados da ANPG.
O responsável, em conversa com a FORBES, acrescentou ainda que “é necessário que se compreenda que este custo anual é de todo o acervo de dados do sector petrolífero do país e que se encontra na gestão da ANPG”.
Por outro lado, avançou ainda que por orientação do Conselho de Administração da ANPG, está em marcha a criação de uma biblioteca virtual que vai disponibilizar dados do sector de forma gratuita para que as universidades em Angola possam usar para os seus estudos técnicos sobre o sector.
“Temos noção das grandes dificuldades que as universidades em Angola têm encontrado para ter acesso aos dados para fins de investigação. Para darmos uma melhor resposta vamos criar também parcerias com estas instituições de ensino de modo a que facilmente tenham acesso aos dados do sector e os trabalhos académicos de pesquisas possam ganhar mais qualidade e tragam resultados que no final sirvam para melhorar o sector e apoiar as empresas nas suas actividades diárias”, garantiu.
Lúmen Sebastião acredita que a transformação digital poderá ajudar o país a diminuir estes custos no processo de armazenamento e gestão dos dados. Recorde-se que estes e outros temas foram analisados hoje, no primeiro dia da 1ª Conferência Internacional sobre Gestão de Dados Petrolíferos, organizado pela ANPG, com o tema central “O Impacto da transformação Digital na Gestão de Dados Petrolíferos.