A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e a TotalEnergies E&P Angola anunciaram o arranque da produção no projecto CLOV Fase 2, que inclui a perfuração de sete poços, em que preveem atingir uma produção diária de 40 mil barris de petróleo.
“O arranque da Fase 2 do CLOV chega no momento certo e com o objectivo certo, uma vez que Angola precisa de atenuar o declínio da sua produção petrolífera e de trabalhar para aumentar, num futuro próximo”, considera Belarmino Chitangueleca, presidente em exercício da ANPG, citado num comunicado que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso.
No documento, Belarmino acrescenta que projectos como este são igualmente importantes porque enfatizam o compromisso dos grupos empreiteiros com Angola, “país que os acolhe e respeita desde sempre, e no qual nem a crise provocada a nível mundial pela Covid-19 abalou os seus interesses e investimentos”.
Por sua vez, Nicolas Terraz, presidente da TotalEnergies Exploração e Produção, sublinhou que o arranque do projecto CLOV Fase 2, alguns meses após o Zinia Fase 2, é prova dos esforços da empresa que dirige para assegurar uma produção sustentável no Bloco 17, estando de acordo com a estratégia da Total, que passa por concentrar os investimentos em projectos de baixo custo e que contribuam para baixar a intensidade média das emissões de gás com efeito estufa da produção da instituição.
Localizado a cerca de 150 quilómetros da costa angolana, com uma lâmina de água entre 1.100 a 1.400 metros, o projecto CLOV dispõe de recursos estimados em 55 milhões de barris de petróleo.
O Bloco 17 é operado pela TotalEnergies, com uma participação de 38%, e tem como parceiros a Equinor (22,16%), ExxonMobil (19%), BP Exploration Angola Ltd (15,84%) e a Sonangol P&P (5%). O grupo empreiteiro opera quatro FPSO’s nas principais áreas de produção do bloco, nomeadamente o Girassol, o Dália, o Paz flor e o CLOV.