A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e a Chevron inciaram o processo de produção de petróleo no campo Lifua, através das instalações Lifua-A, situado na provincia de Cabinda.
Orçada em 60 milhões de dólares, a plataforma prevê perfurar poços petrolíferos no Bloco 0. O campo Lifua esta localizado a uma profundidade de água de 70 metros e à distância de aproximadamente 23 quilómetros da costa angolana e do terminal petrolífero do Malongo.
Segundo uma nota enviada à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, o desenvolvimento do campo é faseado, sendo que a plataforma metálica fixa Lifua-A, modelo (STS), recentemente instalada, representa a fase inicial, das três previstas para o projecto Lifua (A, B e C).
Trata-se, de acordo com o documento, de um equipamento “100% fabricado em Angola, aplicando conceitos e tecnologias de baixo custo e de curto tempo de fabricação, adaptado como inovação nas actividades de produção da Cabinda Gulf Oil Company Limited (CABGOC)”.
Para Presidente do Conselho de Administração da ANPG, Paulino Jerónimo, esta é uma “excelente notícia” para a produção petrolífera em Angola. “Este marco que agora alcançamos com o Lifua-A motiva-nos, ainda mais, na missão de concessionária nacional, a continuarmos o trabalho sistemático que vimos fazendo com os investidores do nosso sector que continuam a escolher Angola para as suas operações”, sublinha o responsável, citado na nota.
Já o director-geral da Unidade de Estratégia de Negócios da Chevron para África Austral, Billy Lacobie, reforça que a primeira produção de petróleo do projecto Lifua-A demonstra a capacidade da CABGOC em instalar com êxito novos campos no Bloco 0, recorrendo a uma abordagem eficaz do seu método de produção.
“Demonstra também o quanto a empresa aposta no potencial do país e em alinhar a visão da sua equipa de projecto com o conceito produzido em Angola, por angolanos, para angolanos”, acrescentou.
A Cabinda Gulf Oil Company Limited, na qualidade de operadora, detém uma participação de 39,2% no Bloco 0, juntamente com a Sonangol EP (41%), Total Energies (10%) e a Eni (9,8%).
*Adnardo Barros