A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) assinou, nesta Quarta-feira, 30 de Agosto, dois contratos de partilha de produção dos Blocos 16/21 e 31/21, com as multinacionais TotalEnergies, Azule e Equinor, que resultam da ronda de licitação offshore limitada 2021/2022.
Trata-se de dois Blocos petrolíferos localizados em águas ultras profundas na Bacia do Baixo Congo, com um potencial considerado “bom”, de acordo com o presidente do Conselho de Administração da ANPG, Paulino Jerónimo.
No que tem que ver o Bloco 16/21, assinaram o contrato de partilha de produção, o PCA da ANPG e o director-geral da TotalEnergies, Martin Deffontaines, em acto testemunhado pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo.
Com o objectivo de aumentar a produção acima de 250 barris de petróleo/dia, o presidente do conselho executivo da Azule, Adriano Mongini, e a representante da Equinor, Ane Aubert, assinaram o contrato pelo Bloco 31/21 (em plena produção), campo em que Azule é operadora com uma participação de 50%.
Enquanto isso, o Bloco 16/21 está em via de desenvolver uma descoberta feita neste mesmo campo, que se encontra próximo do Bloco 17 (o que mais produz), operado pela TotalEnergies, segundo se soube.
Assim, as petrolíferas começam agora com os trabalhos, e nestes contratos, segundo Paulino Jerónimo, na primeira fase de exploração estimam-se investimentos de mais de 7 milhões de dólares, para perfuração de poços e trabalhos sísmicos.
À margem do evento, o presidente do conselho executivo da Azule, Adriano Mongini, fez saber que este foi o primeiro contrato assinado pela companhia, desde a constituição da AzuleEnergy, há um ano, combinando os negócios da ENI e da BP Angola.
O responsável reiterou que o contrato assinado prevê o aumento da produção, no quadro de fazer crescer os negócios da empresa, assegurando desde já outros acordos.