A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis assinou, em Luanda, novos contratos de partilha de produção para os blocos do baixo Congo e do Kwanza, com mais de dez operadoras do mercado angolano. Entre as empresas estão, por exemplo, a Somoil, Monkaoil, Omega Solutions, Prodoil Alfort Petroleum, Mineralone, Upite e Servicab, cujos contratos foram adjudicados em concurso público no âmbito do Processo de Licitação 2020.
Este passo, que se insere no quadro da estratégia geral de atribuição de concessões petrolíferas para o período de 2019-2025, é encarado pela ANPG como um marco em termos do relançamento da exploração em terra e uma boa oportunidade de enquadramento de empresas de pequena e média dimensão nacionais e internacionais nas concessões petrolíferas.
O presidente da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, Paulino Jerónimo, realçou durante o evento, que a ANPG, em Angola, tem trabalhado com algumas das grandes operadoras mundiais no offshore e assume que, felizmente, nesta licitação, tem conseguido atrair novos parceiros, que já dão cartas no mercado internacional.
“Continuaremos a trabalhar para que cada vez mais empresas estrangeiras se interessem pelo potencial do nosso sector de petróleo e gás e para que vejam em Angola a estabilidade e o enquadramento legal e fiscal mais propício aos seus investimentos”, garantiu Paulino Jerónimo.
Satisfeito com o empenho e interesse de todas as empresas que integram estes novos contratos de partilha de produção, o secretário de Estado dos Petróleos, José Alexandre Barroso, realçou que o Governo de Angola tudo continuará a fazer para que o sector petrolífero angolano seja dos mais respeitados e rentáveis a nível mundial.
Os grupos empreiteiros destes oito blocos comprometem-se a executar os programas de trabalho definidos, visando desenvolver os recursos existentes nas bacias terrestres angolanas, contribuindo com o seu trabalho e a sua acção para atenuar o declínio da produção em Angola.