O Governo de Angola quer transformar o Angotic – Fórum Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação, numa referência africana, referiu nesta Quarta-feira, 14, em Luanda, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mario Oliveira.
“Vamos trabalhar, nas próximas edições, para que o Angotic passa a ser uma referência, não só para o nosso país, mas para todo o continente [africano], no que toca à apresentação de soluções tecnológicas, com vista ao desenvolvimento económico”, referiu o governante, ao fazer o balanço do certame, que decorreu na capital angolana, de 12 a 14 de Junho.
Mário Oliveira considera que Angola tem um mercado “muito forte” na região da SADC – Comunidade de Desenvolvimento da África Austral e que, por isso, o Angotic pode servir de plataforma importante. “Nós precisamos trazer a indústria das tecnologias. Aquele router doméstico que todos nós usamos é possível fabricá-los em Angola”, defendeu.
Na ocasião, anunciou que, enquanto decorria o fórum, foi lançada no país uma fábrica de telemóveis que deverá iniciar a sua produção a partir do próximo ano, “que se irá juntar assim às outras já existentes [em Angola”. Acrescentou ser necessário trazer para o país as fábricas de antenas, de rádios e câmaras [de videovigilância], assim como dos mais variados tipos de cabos usados na indústria das telecomunicações.
“Esses são os grandes desafios que nós temos pela frente, e o Angotic pode servir de uma montra para que os investidores confiem e acreditem no nosso país e possam montar cá essas indústrias que, com certeza, vão contribuir para diminuição do desemprego da nossa juventude”, apontou o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social de Angola.
Durante três dias, o Angotic, que decorreu sob o lema “Conectividade e Modernização Tecnológica”, abordou temas como a “Indústria Espacial e Tendências”, “Modelo de Negócio para a Tecnologia Espacial”, “Meta-verso para Revolucionar o Futuro do Entretenimento, Conteúdos e Comércio”, bem como “Conectividade e Modernização Tecnológica”.