A primeira zona económica integrada de Angola será construída pela Dubai Investments Park durante 12 anos, num investimento total de 500 milhões de dólares, avançou esta Terça-feira à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA o director-geral da empresa de investimento com múltiplos activos, Omar Al Mesmar.
A infra-estrutura será erguida numa área de 2.000 hectares ao longo da costa atlântica na província do Bengo, município do Dande, e combinará espaços industriais, comerciais, residenciais e recreativos, criando um ecossistema urbano holístico para fomentar a inovação, criar oportunidades de emprego e impulsionar o crescimento sustentável.
Durante o acto de apresentação do projecto, o director da Dubai Investments Park sublinhou que o investimento aprovado para a primeira fase do projecto é de 150 milhões de dólares, que vai permitir criar 1500 postos de trabalho directos, visando apoiar o desenvolvimento económico de Angola.
“Nós escolhemos Angola como destino por causa dos incentivos, o Governos promete-nos bons incentivos. Já estivemos em várias partes, quer no Norte da África, quer no Este da África do Este, porém Angola ofereceu-nos muito mais e garante-nos mais segurança. Por isso, temos confiança de poder investir”, justificou.
Ao fornecer infra-estruturas modernas e um ambiente totalmente integrado, segundo acrescentou, a Dubai Investments não está apenas a estabelecer novos padrões de referência para o desenvolvimento sustentável em África, mas também a criar um centro estratégico para vários sectores.
“O foco do grupo em empreendimentos modernos, na sustentabilidade ambiental e na implementação de infra-estruturas versáteis garante que o DIP Angola será um catalisador para o crescimento económico e para a inovação no país a longo prazo”, disse.
A Dubai Investments, reconhecida empresa de investimentos sediada nos Emirados Árabes Unidos e cotada no Mercado Financeiro do Dubai, baseia-se no sucesso do Dubai Investments Park (DIP) nos Emirados Árabes Unidos para dar vida a este empreendimento.
O projecto está actualmente 99% arrendado, com mais de 1.200 lotes ocupados, mais de 5.000 inquilinos e uma população residencial superior a 120.000 pessoas.