O Governo de Angola assegurou, na voz do secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, que mantém o seu compromisso de continuar a contribuir para que as operações petrolíferas sejam cada vez mais seguras e amigas do ambiente.
O responsável falava, há dias, em Luanda, num workshop sobre descarbonização promovido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), em colaboração com a Agência Norueguesa de Promoção do Sector Energético.
Na ocasião, de acordo com uma nota a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso, o presidente da ANPG, Paulino Jerónimo, reforçou que a estratégia da instituição que dirige é encontrar soluções que permitam o desenvolvimento contínuo e célere do potencial petrolífero de forma cada vez mais amiga do ambiente.
O responsável lembrou também que é nos recursos petrolíferos que Angola tem a sua maior fonte de receitas para o seu desenvolvimento e para a melhoria das condições de vida das suas populações.
“A ANPG tem estado a promover, com os seus parceiros, acções que lhe permitam identificar oportunidades para a implementação de medidas que contribuam, de facto, para a redução da emissão dos gases de efeito de estufa na atmosfera”, garantiu Paulino Jerónimo.
De acordo com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), a necessidade energética mundial crescerá em 28% até 2045, sendo que o petróleo e gás representarão nessa altura 52% da matriz energética mundial. Esta previsão de procura é justificada pelo aumento da população e pelo crescimento económico de regiões como a Ásia, África e Médio Oriente, o que significa que o petróleo e o gás vão continuar a fazer parte das necessidades energéticas mundiais nas próximas décadas, tornando a descarbonização um tema premente, para que os Estados e as organizações possam contribuir para a melhoria do ambiente e para a defesa do planeta.