O país poderá no próximo ano aumentar a produção de quilates com a entrada em funcionamento de novas minas, segundo o presidente do Conselho de Administração da Endiama, José Ganga Júnior.
O gestor falava esta semana durante o encontro com uma delegação de mais de 20 empresários belgas, associados ao Centro Mundial de Diamantes de Antuérpia (Antwerp Word Diamond Centre), organização que representa mais de 1000 empresas do sector diamantífero.
A FORBES apurou que a mina de Luaxe, na província da Lunda-Sul, encontra-se já em produção experimental, devendo entrar em funcionamento também outras mais pequenas com as de Luembe e Cassanguidi, que poderão potenciar o sector e permitir que o país até ao final do ano possa atingir uma produção de 14 milhões de quilates.
O embaixador da Bélgica, Jozef Smets, presente no encontro, reforçou na ocasião a necessidade de se intensificar os contactos já existentes e apresentou a Antuérpia como um centro de negócios de diamantes que oferece os melhores preços e garante de transparência.
O PCA da Empresa Nacional de Diamantes diz que Angola quer aproveitar a experiência belga para a futura Bolsa de Diamantes do país, com lançamento previsto ainda para o ano em curso. Por sua vez, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino de Azevedo, que também participou da reunião, destacou a importância da entrada em actividade da Bolsa de Diamantes de Angola e as mudanças em curso na comercialização de diamantes em Angola.
De acordo com o governante, a futura Bolsa de Diamantes é um instrumento que virá eliminar as práticas de monopólio, constituindo-se num momento transitório para um mecanismo mais eficiente na comercialização do mineiro.