A 33ª edição da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, que arranca já na próxima Quarta-feira, dia 1, não vai contar com a presença institucional de Angola. A informação foi avançada à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, pela gestora da BTL, Dália Palma, que afirmou que a organização foi notificada, na semana passada, da ausência angolana sem que tenha sido especificado o motivo. “Angola acabou por desistir em cima da hora. Recebemos uma notificação na semana passada a dizer que este ano não iriam participar”.
A mesma responsável sublinhou que no Pavilhão 4 da feira estarão presentes 75 destinos internacionais, entre os quais, Cabo Verde, Brasil, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
Apesar da ausência institucional, foi possível confirmar que vão estar na BTL operadores angolanos a título individual. Fonte próxima do Instituto de Fomento Turístico (INFOTUR) além de conformar esta ausência explicou que a mesma terá sido motivada por “questões logísticas”, sobretudo devido a falta de financiamento para garantir a presença em Lisboa. Ainda assim, a mesma fonte garantiu que estarão presentes no certame cerca de 20 operadores angolanos a título individual.
Esta é a primeira edição da BTL sem as restrições impostas pelas regras de confinamento devido à pandemia da Covid-19, sendo que Dália Palma antecipa que “será uma das melhores edições de sempre e será marcada por uma grande representatividade”.
A procura por parte dos operadores estrangeiros ditou o reforço do pavilhão 4 onde estarão os destinos internacionais. A Tunísia é o país convidado por ser um destino muito procurado pelos portugueses para as férias.
Ao longo do certame, que decorre até 5 de Março, haverá também o habitual programa de Hosted Buyers, através do qual, se pretende apoiar a vinda de compradores internacionais, com interesse específico no destino Portugal.
*Com Francisco de Andrade