Até Setembro deste ano, Angola produziu pouco mais de sete milhões de quilates de diamantes, dos 9,1 milhões programados para o ano em curso, cuja comercialização ultrapassou os mil milhões de dólares, de acordo com José Ganga Júnior, presidente do conselho de administração da Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama).
Falando em conferência de imprensa nesta Quarta-feira, em Luanda, o gestor garante que todas as empresas mineiras estão a trabalhar para atingir o objectivo definido para este ano [produção de 9,1 milhões de quilates de diamantes], salientando que, apesar da pandemia, regista-se um aumento no volume de actividades das diamantíferas.
“Estamos a trabalhar exatamente para cumprir este objectivo, não obstante as adversidades que temos desde o ano passado, em que tivemos que reduzir algumas operações mineiras, mas conseguimos resistir”, disse Ganga Júnior.
Durante a sua intervenção no evento promovido pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, e que serviu para anunciar a realização da 1ª Conferência Internacional de Diamantes de Angola, que terá lugar na província da Lunda Sul, entre 25 e 27 deste mês, o responsável recordou o lançamento de dois novos projectos mineiros e afirmou que a empresa está a trabalhar “para melhorar os que hoje funcionam com alguma debilidade, nomeadamente o antigo Luó e Camútue”.