Angola e Moçambique são os países de língua oficial portuguesa que mais casos de tuberculose registaram em 2022, de acordo com um relatório divulgado esta semana pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a doença.
No caso de Angola, território de língua oficial portuguesa com o maior número de casos e de óbitos, 119 mil e 19 mil respectivamente, o relatório destaca que é um dos países cuja população enfrenta despesas de saúde “catastróficas particularmente elevadas”.
O relatório indica que Moçambique acompanha Angola no número de casos, 119 mil, mas no que diz respeito a óbitos é o terceiro, com 5,3 mil.
“Embora continuando a ser um dos países com mais casos de tuberculose, Moçambique merece destaque positivo no relatório ao apresentar progressos na redução do número de mortes causadas pela tuberculose”, diz OMS.
Já o Brasil surge com 105 mil novos casos e 7,2 mil óbitos, dominando a estatística com uma carga de tuberculose que regista os níveis mais elevados de cobertura de tratamento em 2022, isto é, superior a 80%.
Quanto aos restantes países e territórios de língua oficial portuguesa, no que diz respeito à incidência de novos casos, a Guiné-Bissau registou 7,6 mil, seguindo-se Timor-Leste (6,7 mil), Guiné Equatorial (4,6 mil), Região Administrativa Especial de Macau (340) e São Tomé e Príncipe (260). No registo de óbitos, a Guiné-Bissau notificou 1,5 mil, seguindo-se Timor-Leste (770), Guiné Equatorial (310), São Tomé e Príncipe (55) e Macau (28).
Relativamente aos restantes países e território de língua oficial portuguesa, cita a Lusa, Cabo Verde, com 180 novos casos e 19 óbitos, é o que apresenta o melhor registo.