Enquanto decorria um conselho de ministros no Palácio Presidencial da Guiné Bissau, vários militares fizeram disparos de metralhadoras contra a estrutura daquela instituição, incluindo vários tiros de bazuca, de acordo com testemunhas, citadas pela imprensa local.
Umaro Sissoco Embaló também esteve na reunião. Aliás, há vozes que apontam que o próprio terá sido levado para lugar incerto, por militares e várias individualidades que se manifestaram contra a última remodelação governamental realizada pelo actual Chefe de Estado.
Citadas pela Agência Lusa, testemunhas apontam ainda que também perto do Palácio da Justiça está uma brigada de intervenção e vários militares e elementos das forças de segurança.
Estes incidentes na capital guineense junto ao palácio governamental decorrem dias depois de uma remodelação do executivo, efecuada pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, que foi contestada inicialmente pelo partido liderado pelo primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam. Entretanto, posteriormente, o líder do Governo disse que concordava com a remodelação feita.
As relações entre o chefe de Estado e do executivo têm sido marcadas nos últimos meses por um clima de tensão, agravada nos últimos meses de 2021 por causa de um avião Airbus A340, que o Governo mandou reter no aeroporto de Bissau, onde aterrou vindo da Gâmbia, com autorização presidencial.
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