A previsão é que, até 2022, Moçambique comercialize cerca de 160 mil toneladas de castanha de caju, o que representa um aumento de 12% face a campanha anterior, em que foram comercializadas 145 mil toneladas, de acordo com dados do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural do país.
A Associação das Indústrias de Caju (Aicaju) de Moçambique assegurou que pretende, na campanha 2021/2022, que ainda não arrancou, ultrapassar o número da safra anterior, com a comercialização do produto em todo o país.
Segundo o presidente da Aicaju, Mahomed Gafar, factores climatéricos, de manutenção e tratamento contribuirão para “indicadores favoráveis” na próxima campanha, acrescentando que a expectativa de processamento é de cerca de 50 mil toneladas de castanha de caju nas indústrias do país.
À Lusa, o responsável mostrou se confiante, referindo que “creio que até poderemos superar as nossas previsões, se todos os factores estiverem a favor, como está a acontecer agora”.
Recorde-se que o governo de Moçambique fixou um preço de referência de 43 meticais (0,57 cêntimos de euros) para a compra de cada quilograma de castanha de caju ao produtor, um aumento concertado entre os intervenientes no sector, face aos 37 meticais (0,49 cêntimos de euros) da campanha anterior.