As três principais agências de notação de risco [Standard and Poor’s, Fitch e Moody’s] perspetivam que a continuidade dos esforços para a manutenção da estabilidade cambial e da posição das Reservas Internacionais Líquidas dos país, bem como a continuidade do engajamento do Executivo em prosseguir com a consolidação fiscal, melhoria estrutural da gestão da dívida e das finanças públicas continuarão a exercer um impacto positivo de melhoria da notação do risco soberano do Governo.
Angola acolheu recentemente as missões das referidas agências de rating, no âmbito da regular avaliação anual do risco soberano do país, com a Moody’s a melhorar a classificação da notação de risco de Caa1 para B3, mantendo uma perspetiva estável. A Standard & Poor’s manteve a notação de risco em CCC+ com uma perspectiva estável e a Fitch não alterou a classificação em CCC, também com perspectiva estável.
Em função disto, e destacando-se a melhoria da perspectiva de risco da Moody’s, o Ministério das Finanças (MINFIN), num comunicado a que a FORBES teve acesso, reafirma o seu compromisso com a estabilidade macroeconómica e reformas estruturais em curso.
Na nota de imprensa, o MINFIN destaca a melhoria do perfil do crédito soberano do Governo de Angola e o reforço da governança das instituições.