A Agência de Aviação Civil (AAC) cabo-verdiana vai construir uma nova sede e quer aproveitar a oportunidade para “atrair e contratar” mais mulheres e promover a igualdade de género, disse o presidente do organismo, Mário Margarito.
“A AAC está a crescer e é preciso preparar a instituição para novos desafios: vamos aumentar o número de colaboradores e o nível de qualificação”, referiu ainda o presidente da instituição, Mário Margarito Gomes, na Praia, à margem de um seminário sobre a inclusão de género e sustentabilidade ambiental no sector.
Uma das abordagens pretende começar pelos mais novos, com o desenvolvimento de um projeto para a promoção da aviação civil nas escolas, para tentar equilibrar a empregabilidade das mulheres, não só na AAC, mas também no setor.
O seminário que termina na quarta-feira está enquadrado nas comemorações dos 20 anos da instituição.
O setor ocupa “mais homens” que mulheres e que isso significa que “há mais trabalho a fazer”, acrescentou o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, que presidiu à cerimónia de abertura do seminário, comprometendo-se com políticas públicas assertivas.
Ainda no que respeita ao sector, segundo a Lusa, prometeu a revisão do quadro legal da aeronáutica civil para “aumentar a eficiência e desburocratizar, sem perder o rigor da função de regulação, que tem a segurança como o elemento fundamental”.