A Africell Angola inaugurou esta semana, em Luanda, a “10A”, uma galeria de arte, com uma exposição inovadora de esculturas, fotografias e literatura provenientes de toda a África Lusófona, numa iniciativa da Africell Impact Foundation.
De acordo com um comunicado a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso, trata-se de um estúdio e um espaço de exposição versátil, concebido para receber a colecção de arte africana da Africell e promover os trabalhos de artistas locais.
Localizado no décimo andar da Kings Tower, na sede da operadora, lê-se no documento, “o espaço foi concebido de acordo com os mais modernos padrões internacionais no domínio da arte, tendo sido pensado para ser o lar da colecção de arte africana contemporânea da Africell, a fim de os artistas angolanos e de outras geografias africanas poderem promover os seus trabalhos num um ambiente inspirador, tecnologicamente avançado e acolhedor”.
Intitulada “Conexões”, esta primeira exposição destaca a interacção entre diferentes meios de comunicação e, indirectamente, o poder das conexões geradas através das telecomunicações. Apresenta obras esculturais de Gonçalo Mabunda, artista moçambicano famoso por criar objectos a partir de restos de instrumentos militares; uma selecção de fotografias da angolana Paula Agostinho e uma colaboração multidisciplinar entre o fotógrafo espanhol Jordi Burch, radicado em Lisboa, e o escritor angolano, Ondjaki, radicado em Luanda.
“A cultura artística de Angola é incrivelmente dinâmica”, afirma Marise Aoun, Gestora da Africell Impact Foundation. “Como marca, a Africell procura compreender e apoiar o que é importante para as nossas comunidades – o que em Angola inclui a arte. 10A é uma plataforma flexível e versátil, destinada a criar oportunidades para que pessoas comuns experimentem e se inspirem na extraordinária produção criativa de Angola” sublinhou a responsável.
A Africell Impact Foundation tem como missão ligar os artistas africanos aos recursos e às oportunidades que lhes permitem causar impacto na sociedade. Motivada pela crença no poder da arte africana e na sua relevância para a cultura global contemporânea, a Fundação utiliza os recursos, a experiência e o estatuto da Africell, como marca de dimensão internacional e tecnológica, para criar pontes entre a arte africana e o mundo em geral.