África poderá beneficiar de um financiamento de 80 mil milhões de dólares até 2025. O apoio terá como origem Instituições Financeiras de Desenvolvimento (DFIs) do G7, Corporação Financeira Internacional (CFI), Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Banco Europeu de Investimento (BEI) e o Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BERD).
Segundo apurou a FORBES, o valor vai servir para apoiar o continente a reerguer-se das crises que vem enfrentando, agravadas com a pandemia da Covid-19, estimular as empresas privadas e consequentemente o desenvolvimento de longo prazo das economias africanas que vêm sendo impactadas negativamente pelas crises.
O Ministro do Reino Unido para a África, James Duddridge, num comunicado disponibilizado no site do BAD, refere que “este investimento criará empregos, impulsionará o crescimento económico, ajudará a enfrentar as mudanças climáticas e a combater a pobreza”.
De realçar que o FMI estima que só a África Subsaariana precisa de financiamento adicional de cerca de 425 mil milhões de dólares até 2025, para ajudar a fortalecer os gastos de resposta à pandemia e reduzir a pobreza na região.
Recorde-se que cada DFI tem os seus próprios critérios de investimento, alinhados a uma avaliação da necessidade de atingir o impacto do desenvolvimento, numa variedade de sectores. O documento salienta que as DFIs desempenham um papel importante em ajudar a construir mercados, mitigar riscos e preparar o caminho para outros investidores entrarem em novos mercados.
O grupo G7 DFI consiste em CDC, Proparco (França), JICA e JBIC (Japão), DFC (EUA), FinDev Canadá (Canadá), DEG (Alemanha) e CDP (Itália).