A empresa pública moçambicana, que gere os 20 aeroportos e aeródromos do país, agravou os prejuízos em 2022, que ascenderam a quase 820,5 milhões de meticais (11,9 milhões de euros), segundo o relatório e contas da instituição.
Na mensagem que consta do documento, o presidente do conselho de administração da Aeroportos de Moçambique, Américo Muchanga, explica que “apesar da recuperação em 30%” do volume de negócios, “perdidos por causa da pandemia da Covid-19”, a empresa voltou a registar prejuízos no ano passado, que comparam com os quase 215,6 milhões de meticais (3,2 milhões de euros) de resultado líquido negativo no exercício de 2021.
“Impactando [o resultado de 2021] significativamente pelos ganhos cambiais realizáveis, expurgando o impacto das diferenças cambiais acima referido, os resultados registam uma evolução positiva, através da redução de prejuízo [de 2021 para 2022] em 74,75%”, sublinha, na mensagem.
A empresa aumentou ainda em 41,3% as vendas globais em 2022, para mais de 2.215 milhões de meticais (32 milhões de euros), em que 45% dizem respeito às taxas pagas pelos passageiros.
De acordo com a Lusa, a Aeroportos de Moçambique fechou o ano com um activo líquido de 38.219 milhões de meticais (553,7 milhões de euros) e capitais próprios positivos em 3.400 milhões de meticais (49,2 milhões de euros).