O acordo entre Moçambique e o bailiado de Jersey, Reino Unido, permite a que o país da África lusófona receba pouco mais de 1 milhão de dólares.
Trata-se da devolução de cerca de 1 milhão de dólares de proveniência ilícita, mais especificamente de “subornos” e materializa então, o primeiro acordo do género, como chegou a noticiar a Lusa.
Um movimento que surge na sequência de um pedido do procurador-geral de Jersey para confiscar fundos depositados numa instituição fiduciária em Jersey, que tinham sido depositados pelo cidadão moçambicano Carlos Fragoso, que tinha recebido pagamentos de suborno no decurso do seu trabalho em Moçambique”, lê-se no comunicado da Procuradoria-Geral da República (PGR) moçambicana.
Importa referir que durante a sua carreira, Carlos Fragoso ocupou vários cargos de alto nível, incluindo a Direção Nacional de Estradas e Pontes e a Presidência da Administração Nacional de Estradas, recorda a PGR.