O Banco Mundial reuniu-se esta semana com a Associação de Defesa do Consumidor de Serviços e Produtos Bancários de Angola (ACONSBANC), para inteirar-se das preocupações dos utentes relativamente à qualidade da prestação dos serviços bancários na óptica dos consumidores.
A delegação do Banco Mundial, liderada pela especialista em Proteção do Consumidor Financeiro, Diana Chocon, foi informada que o elevado tempo de espera para o atendimento nas agências bancárias, desrespeito ao dever de informar, a movimentação indevida de valores em contas bancárias (fraude) e a violação recorrente do sigilo bancário são algumas preocupações de quem tem recorrido aos serviços bancários.
A secretária-geral da ACONSBAN e porta-voz do encontro, Stela Ferreira, fez saber que o papel da associação tem sido mitigar para que os riscos e conflitos não evoluam até a fase judicial.
“Nós entramos em contacto com as instituições no sentido de salvaguardarmos os direitos dos consumidores e assim evitar que essas reclamações cheguem ao fórum judicial”, garantiu.
No que diz respeito às fraudes, os associados da ACONSBANC relatam que a existência de tentativas de desresponsabilização dos bancos, diante das fraudes ou clonagem de cartões Multicaixas.
Quanto aos avanços pretendidos, a Associação de Defesa do Consumidor de Serviços e Produtos Bancários aponta a melhoria substancial no atendimento, a redução do tempo de espera e a criação de condições de acesso para portadores de deficiências e/ou com mobilidade reduzida como forma de tornar o sector financeiro mais inclusivo e amigável aos consumidores.
Fundada em Dezembro de 2018, a Associação de Defesa do Consumidor de Serviços e Produtos Bancários (ACONSBANC) é uma associação sem fins lucrativos e tem como principal objectivo apoiar e defender os consumidores de serviços e produtos bancários.