A NBA abriu-lhe um mundo. Aquele com que sempre sonhou. Jogar basquetebol com os melhores do mundo era o sonho do angolano Bruno Fernando que, em 2019, assinou um contrato com os Atlanta Hawks avaliado em 4,7 milhões de dólares e válido por três anos.
Os mesmos anos com que estará ligado à gigante Nike, num valor não revelado, por alegada imposição do acordo. Assim, a mais nova coqueluche do basquetebol angolano, além de ter acesso a toda a gama de produtos da renomada marca americana, tem também a possibilidade de se juntar às diversas causas que esta apoia.
“Depois de avaliar todas as propostas que tinha em cima da mesa, escolhi a Nike por ser uma marca que defende os mesmos princípios que eu. Acredito na marca e no que tem feito pelo desporto a nível global”, justifica.
O ingresso na National Basketball Association veio mudar a vida de Bruno Fernando em vários aspectos. Conta que, com a entrada na liga norte-americana de basquetebol, passou a ser ainda mais focado nos seus objectivos, mantendo-se fiel aos seus princípios e aos valores que lhe foram incutidos no seio familiar. “Sei que estou aqui não só a representar a minha equipa, mas a minha nação e tenho consciência da grande responsabilidade que isso acarreta. Mas do que ser visto como Bruno atleta, quero que olhem pra mim como um homem honesto e fiel aos seus princípios”, refere.
Entre os principais benefícios de jogar na NBA, Bruno aponta o uso da mesma para conexões com outras inúmeras plataformas, bem como com o sector financeiro. Economicamente, afirma não ter conseguido realizar ainda muita coisa, ficando-se por pequenos investimentos, no entanto, não revelados.
“O foco, durante a primeira temporada, foi melhorar, a cada dia, a minha performance e tentar perceber melhor a liga e os seus planos estratégicos, no sentido de me puder posicionar melhor”, indica.
Formado em gestão de negócios, Bruno Fernando garante que pretende contribuir para o desenvolvimento de Angola, em particular, e de África, no geral, com a implementação de vários projectos empresariais sustentáveis, no sector da educação e do desporto, como forma de deixar o seu legado. Porém, para que isso aconteça, defende ser importante não investir por emoção, mas em iniciativas com verdadeiro impacto no país e no continente.
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