No segundo dia do ano, quando muitos ainda recuperavam das festas de fim de ano, já grande parte da equipa do Cirque du Soleil estava presente no recinto do Altice Arena, em Lisboa, a partir das 7h30. O objectivo de tamanha azáfama era a montagem de uma mega-estrutura com o máximo de rigor e segurança para tornar real a produção do OVO, a história de uma comunidade de insectos que, de repente, assiste à chegada de um forasteiro – com um ovo às costas – que se apaixona por alguém da comunidade contra a vontade do próprio grupo. O grande desafio é encontrar a aceitação e integrar-se nesta “tribo”. E tribo é uma boa palavra para descrever a comunidade do Cirque du Soleil presente em Lisboa, composta por mais de 100 pessoas.
Foram 69 mil os espectadores que acorreram ao Altice Arena em Janeiro para ver OVO, numa média de 4 mil por dia.
Fisioterapeutas, responsáveis de figurino, cozinheiros, cenografistas, engenheiros – e, claro, os artistas. Nicolas Chabot, porta-voz do Cirque du Soleil, explica à FORBES, numa visita guiada ao recinto, que todo o espectáculo é fruto dos esforços de “uma família grande e disfuncional”, brinca. Lisboa foi a penúltima cidade da digressão europeia deste OVO. Na capital portuguesa fixaram-se durante duas semanas em Janeiro, parte de uma digressão pelo continente europeu, onde permaneceram no último ano e três meses em viagem constante.
Foram 69 mil os espectadores que acorreram ao Altice Arena para ver OVO, numa média de 4 mil por dia, depois de um investimento de milhares de euros e do esforço de muitos profissionais para por o espectáculo de pé. A FORBES acompanhou todo o processo, numa foto-reportagem publicada na edição de Fevereiro, já nas bancas.