Hoje, através de uma simples aplicação, é possível partilhar a casa, o sofá e até uma piza com um estranho, ou usar uma trotineta, uma moto ou um automóvel sem ser o proprietário dos mesmos. O aumento da consciência da necessidade de um consumo mais sustentável aliado à possibilidade de um serviço rápido, seguro e disponível a tempo inteiro vieram criar condições para a proliferação de um serviço que muitas vezes corta nos custos e permite explorar bens subutilizados, sejam eles materiais ou imateriais, como o conhecimento.
As trotinetas são a face mais visível da onda da partilha que invadiu as cidades.
Entre nós, o carsharing, e serviços como a Drivenow, Hertz 24/7 City e a eCooltra são a face mais visível da disrupção do dogma da propriedade no sector automóvel e os protagonistas de uma luta pela conquista de clientes. Mas as trotinetas coloridas espalhadas pelas principais cidades europeias são a face mais visível da onda de partilha de meios de transporte. Contudo, dada a quantidade começam a ser vista mais como um problema do que como um solução.
Muitos já apelidam esta invasão de uma praga, dada a pouca (ou mesmo nenhuma) organização e regulamentação deste meio de transporte, mas há quem veja nela uma oportunidade de negócio. É o caso da Mobiag, de João Félix.
Na edição de Junho da FORBES, conheça o percurso desde empreendedor que deixou a Goldman Sachs para criar uma app para o sector da mobilidade partilhada e os desafios que as empresas estão a enfrentar para se adaptarem a esta nova tendência.