O sector do café exige um pensamento estruturado dos decisores nacionais, sejam eles o Governo ou a banca. João Ferreira Neto, prestes a concluir uma década enquanto director-geral do Instituto Nacional do Café (INCA), está a trabalhar com as autoridades para criar um programa específico para o sector.
Desde logo, tem em cima da mesa a promessa do programa do MPLA de crescer em quase um terço a produção de café até final da legislatura. O que exigirá mais que discurso político, aponta.
O responsável do INCA conhece a agricultura para lá da academia, onde doutorou em Engenharia Agronómica e foi professor. Já passou pelo Ministério da Agricultura, o que ajudou a ganhar sensibilidade para analisar o Orçamento Geral do Estado, onde vê uma falta de ambição no que toca ao café e também ao palmar.
Numa grande entrevista à FORBES aborda o surgimento de novos empresários no café, a estratégia pensada para as empresas de cariz familiar e, noutras plantas, o que quer para o palmar e o cacau.