Quotas dos Estados-membros da CPLP deverão aumentar 27%

Os Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) deverão ter um aumento de 27% das quotas a partir de 2025, de acordo com uma proposta a aprovar no próximo Conselho de Ministros da organização, avançou o secretário-executivo da organização. Zacarias da Costa adiantou que o aumento, que deverá ser proposto em Conselho de…
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O secretário-executivo da CPLP diz que o aumento das quotas permitirá à organização ter um orçamento anual na ordem dos 3,2 milhões de euros e uma estrutura que permita fazer face aos novos desafios.
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Os Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) deverão ter um aumento de 27% das quotas a partir de 2025, de acordo com uma proposta a aprovar no próximo Conselho de Ministros da organização, avançou o secretário-executivo da organização.

Zacarias da Costa adiantou que o aumento, que deverá ser proposto em Conselho de Ministros (reunindo os chefes da diplomacia dos Estados-membros), antecedendo a cimeira da organização, que decorre no dia 27 em São Tomé e Príncipe, deverá entrar em vigor em 2025.

Segundo o diplomata timorense, este aumento das quotas permitirá à CPLP ter um orçamento anual na ordem dos 3,2 milhões de euros e uma estrutura que permita ao bloco lusófono fazer face aos novos desafios.

De acordo com Zacarias da Costa, no último Comité de Concertação Permanente foram aprovados outros documentos, nomeadamente para a criação de dois cargos para a nova direcção de Assuntos Económicos e Empresariais, personalidades a indicar por Angola, que detém a presidência rotativa da organização até à cimeira de São Tomé e Príncipe, que assumirá então a liderança para os próximos dois anos.

O responsável, citado pela Lusa, confirmou que Angola consignou uma verba superior a 400 mil euros para fazer face ao pagamento das remunerações e o resto que está associado, através da transferência do Fundo Especial para o orçamento de financiamento, para fazer face a esses custos das duas personalidades que irão integrar o Secretariado-executivo. Isto significou, segundo Zacarias da Costa, a ‘luz verde’ para a operacionalização da nova direcção.​

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