ANPG promove licitação de 12 blocos petrolíferos na China

A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) promoveu há dias, em Pequim, na China, o segundo roadshow sobre as licitações dos 12 blocos petrolíferos das bacias terrestres do Kwanza e do Congo, que estarão em licitação a partir do próximo dia 30 de Setembro, bem como 14 blocos que se encontram em Regime…
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O Executivo angolano quer empresários chineses a investirem no sector petrolífero de Angola, que tem adoptado várias acções para a atracção do investimento estrangeiro neste sector.
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A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) promoveu há dias, em Pequim, na China, o segundo roadshow sobre as licitações dos 12 blocos petrolíferos das bacias terrestres do Kwanza e do Congo, que estarão em licitação a partir do próximo dia 30 de Setembro, bem como 14 blocos que se encontram em Regime de Oferta Permanente.

Segundo uma nota de imprensa enviada à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, as apresentações das novas licitações foram feitas por gestores e técnicos das áreas de negociações, jurídica, saúde e ambiente, produção, exploração e dados da ANPG.

O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás angolano, Diamantino Azevedo, citado na nota, convidou os empresários chineses a investirem no sector petrolífero nacional, que tem adoptado várias acções para a atracção do investimento estrangeiro neste sector.

“Gostaria de enfatizar que o potencial petrolífero das bacias está comprovado. Acresce a este facto, o ambiente de negócios profícuo coexistente em Angola, em virtude da implementação de várias medidas de reestruturação neste sector nos últimos anos”, salientou o ministro angolano.

Por sua vez, o director nacional de negociações da ANPG, Alcides Andrade, considerou que a China é dos maiores consumidores de petróleo do mundo, o maior receptor da exportação do petróleo de Angola e tem um tecido empresarial muito forte.

“Pretendemos, com essa interacção, aumentar a presença do empresariado chinês que investe no sector petrolífero, mais especificamente na exploração e produção do petróleo no nosso país”, augurou.

Já o embaixador de Angola na China, João Neto, disse que este fórum é claramente um sinal do interesse do Governo de Angola em estreitar cada vez mais as relações entre os dois países nos diversos sectores da economia.

“Trazer para o mercado chinês a licitação de 12 blocos de petróleo reflecte uma grande confiança no mercado chinês, nas suas empresas, na sua capacidade tecnológica, técnica e financeira”, sublinhou o diplomata.

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