Depois de ter sido adiada em Junho de 2020, por força da pandemia da Covid-19, a segunda edição da conferência Angola Oil & Gas (AOG) vai finalmente acontecer este ano, em Luanda, nos dias 9 e 10 de Setembro.
O evento que decorrerá sob o lema “Angola Oil & Gas: O Caminho para a Regeneração e Crescimento”, terá como foco a campanha de investimento de Angola, numa altura em que o país procura reverter o declínio da sua produção, aumentar as suas reservas provadas e renovar os compromissos das empresas internacionais de petróleo que operam no país – entre elas a Eni, Total, ExxonMobil, Chevron e a BP – ao mesmo tempo que busca por novos operadores para o mercado.
Organizado pela Energy Capital & Power (ECP), em parceria com o Ministério angolano dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás e a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), o encontro será presencial e vai reunir os mais altos executivos e actores do sector público e privado, tais como líderes governamentais, reguladores e empresas estatais.
“Estamos honrados por receber o apoio e o aval do Ministério e da ANPG no posicionamento da AOG 2021, como o principal evento de negócios do sector em Angola”, afirma Kelly-Ann Mealia, presidente da ECP, num comunicado enviado à FORBES.
O responsável promete atrair, nos próximos 12 a 18 meses, novos players para o mercado e impulsionar projectos de energia de grande escala, alimentados por uma transição para uma energia limpa, pelo aumento da procura de energia e por uma promoção da diversificação económica.
Contrariamente a edição anterior, segundo adiantou fonte da Energy Capital & Power à FORBES, a conferência Angola Oil & Gas 2021 não vai contar com a exposição de produtos das empresas petrolíferas.
ECP aproveitará o evento para lançar relatório de investimento
A conferência será aproveitada também pela Energy Capital & Power para o lançamento do seu relatório de investimento e do documentário Africa Energy Series: Angola 2021, parte de uma campanha multimedia destinada a moldar a narrativa energética do país.
Produzida em dois idiomas (inglês e português), ambos os produtos abordarão os principais desenvolvimentos que definirão a recuperação pós Covid-19 em Angola, nomeadamente um aumento da exploração, iniciativas de monetização de gás, projectos de energia renovável (solar e eólica) e a criação de indústrias de downstream, incluindo refino, petroquímica e infra-estrutura associada.
O documentário de 30 minutos irá fornecer um complemento visual ao relatório, apresentando entrevistas em primeira mão feitas, com funcionários do governo, líderes do sector privado, reguladores da indústria e especialistas em energia a discutir os desenvolvimentos actuais e ambições futuras de Angola.
“Angola é um dos actores de petróleo e gás mais poderosos do planeta, unindo recursos de hidrocarbonetos de classe mundial com uma liderança progressista e orientada para a reforma,” refere João Gaspar Marques, diretor de conferências internacionais da Energy Capital & Power.